Estava conversando com uma amiga, professora do ensino infantil de uma tradicional escola paulistana, e ela contou que pediu para seus alunos (3 e 4 anos) trazerem fotos deles com a família para prepararem uma lembrança de final de ano.
Para surpresa dela, o que recebeu foram vários bilhetes das mães, dizendo que não tinham fotos reveladas ou fotos impressas em papel sulfite! Sabiamente ela resolveu a situação pedindo às crianças que desenhassem suas famílias, mas seu plano de fazer um lindo arranjo para a árvore de Natal não deu certo…
Na era digital em que vivemos, nos acomodamos em manter nossas fotos em pastas organizadas no computador, tablet ou smartphones e perdemos o hábito de folhear álbuns, sentarmos na sala com a família e passarmos prazerosas horas assim, contando as histórias que aquelas imagens guardam.
Não proponho a volta da era das câmeras de filme, nem pensar, a tecnologia avançou e nos facilita muito o registro fácil e sempre à mão de tudo que acontece no nosso dia-a-dia. O que proponho é uma reflexão sobre um dos papéis que a fotografia tem: unir e resgatar gerações por meio de imagens.
Mas se olhar as fotos numa tela tem, para você, o mesmo efeito e prazer, perfeito! Se optou pela fotos exclusivamente digitais, lembre-se de fazer backup em aparelhos diferentes, gravar em pen drive, armazenar na “nuvem” e outros meios para garantir que suas fotos nunca se perderão por causa de um vírus ou defeito.
E fica um convite: pegue fotos antigas, de quando você era criança, de seus pais e/ou avós e convide os pequenos para verem e ouvirem histórias sobre elas. Depois, me contem como foi a experiência!
priscillafelix.com